
Leandro Vissotto e Lucão, representantes da seleção brasileira de vôlei em Londres, participaram de um bate-papo com Nalbert e os fãs. Visitantes também participaram de clínicas práticas com os ídolos.
Na manhã deste sábado (14), os fãs de esportes e apaixonados pelo vôlei tiveram a oportunidade de participar de um intercâmbio entre duas gerações do voleibol nacional. Um bate-papo animado entre Lucão e Leandro Vissotto, que farão a estreia em Olimpíada em Londres, e o experiente Nalbert, campeão olímpico em Atenas. Durante a conversa, os jogadores falaram das expectativas para os Jogos, o clima na vila olímpica, a preparação.
O público pôde participar fazendo perguntas aos ídolos, que junto da seleção de vôlei, são uma das esperanças de medalha para o Brasil. Nalbert iniciou a conversa e ficou feliz por lançar seu livro no maior salão de esporte do país. “Poucas vezes eu vim a um ambiente tão voltado para o esporte como está o salão. Achei espetacular a iniciativa. Esse é um evento que veio para ficar e acho bacana poder lançar meu livro nesta atmosfera. É minha primeira vez aqui e fiquei bem surpreso com o que vi. E mais importante é poder estar próximo dos fãs, ainda mais nesse momento tão próximo da Olimpíada”, disse Nalbert.
Leandro Vissotto comentou da oportunidade de dividir o espaço com uma das feras do vôlei nacional. “É um prazer estar com aqui ao lado do Nalbert, uma lenda viva do nosso esporte. Fico muito feliz”, comentou. O oposto da seleção falou sobre a preparação para Londres, reconheceu os resultados ruins, os adversários, mas reforçou que o Brasil está pronto e vai brigar por medalhas na terra da rainha.
“Tivemos um ano difícil devido às muitas contusões, os resultados ruins não podem ser vistos como fatores isolados. E, além disso, no caso da Polônia, é uma seleção que vem crescendo muito. Não podemos tirar o mérito deles, que vêm evoluindo e são muito bons na parte física”, considerou. Para reverter o mau momento, o atleta diz que trabalho e foco são essenciais.
“A gente tem que trabalhar, e é o que temos feito. Tenho certeza de que o Bernardo tem feito o melhor com os jogadores para chegarmos na Olimpíada e a seleção estar no seu melhor. Sabemos que nosso principal déficit é a parte física e estamos trabalhando para melhorar isso. Mas é importante ter consciência de que os adversários também evoluíram. Sabemos que não é pela camisa e ou pela história que a gente vai continuar vencendo, temos que continuar trabalhando para conquistar as vitórias”, declarou Leandro Vissotto.
Lucão reforçou que a grandiosidade de uma olimpíada não assusta, mas é preciso ter concentração. “Muitos atletas dizem que você só tem noção do que é uma olimpíada quando realmente pisa na vila olímpica. Mas eu venho me preparando o ano inteiro mentalmente e fisicamente para chegar lá e estar no meu melhor. O Bernardo está preparando a equipe para olimpíada, e desde que começou a preparação para Liga Mundial ele falava que nosso foco era olímpico (cronometrando os dias para os Jogos). Precisamos continuar com foco no trabalho para manter a confiança”, disse.
O experiente Nalbert deu algumas dicas para que eles não percam o foco. “Muita gente se impressiona com a magnitude de uma olimpíada, e realmente não é uma competição qualquer, é algo especial. E tem muita coisa para tirar o foco. Mas os atletas do vôlei têm que pensar que a quadra é a mesma, os jogadores são os mesmos, o ginásio é o mesmo. É tudo igual. Tenho certeza de que a experiência da comissão técnica e dos outros jogadores que já participaram de olimpíada; ninguém vai perder a concentração. Eu sei que a seleção vai tranquila e focada buscar mais uma medalha”, analisou Nalbert.
Os atletas também falaram com a imprensa, atenderam os fãs, tiraram fotos, deram autógrafos e fizeram uma clínica de vôlei com os visitantes, passando um pouco das técnicas do esporte para os participantes.
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